A minha mãe, Fernanda Rodrigues Mendes, nascida a 20 de Março de 1971, quando lhe fiz esta pergunta, nem sabia o que queria diz “sociedade de consumo”. Eu lá lhe tive de explicar. Respondeu-me que tinha sido no ano em que se casara, 1990/1991, que coincide com o ano em que nascera o meu irmão. Disse que depois do casamento é que sentiu necessidade de adquirir uma varinha, ferro, frigorífico, televisão, etc., em parte também porque ia ter um filho. Em solteira, já tinha um rádio de cassete, bicicleta, mas fora comprado pelos seus pais. Foi também nesta altura, quando a minha mãe já era casada, que abriram os supermercados, daí que tenha sido também nesta altura que se generalizou a sociedade de consumo ou consumo de massa.
Coloquei a mesma pergunta ao meu padrasto, que nasceu em 1965. Apercebi-me que este era mais consumidor. Em solteiro, já tinha aparelhagem, bicicleta, raquete de ténis e ping-pong, gira discos e frequentava discotecas e bares. Ao contrário da minha mãe, já nesta fase ele era um grande consumidor. Porém, depois de casado, 1987, é que adquiriu a maior parte dos produtos.
Com estas duas entrevistas, conclui que algumas pessoas se integravam mais na sociedade de consumo quando se casavam, pois já tinham mais necessidade de certos produtos para constituírem um lar.
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