No caso da minha mãe, nascida em 1965, natural de Lourenço Marques (Moçambique), desde que se lembra, sempre teve: frigorifico, rádio, fogão, entre outros. Nesse tempo, já praticava ginástica, adquirindo os respectivos equipamentos (sapatinhas e fardamento), e música.
Em contrapartida, o meu pai, nascido no mesmo ano, entrou em sociedade consumo muito posteriormente, por volta dos anos 80, visto residir numa aldeia de Castelo Branco (Lisga). Isto devia-se ao seu fraco grau de evolução.
Não havia electricidade e por isso não se utilizava o frigorífico. Do mesmo modo, o fogão não era utilizado, pois os alimentos eram cozinhados na lareira. Na aldeia, as pessoas eram pobres, para comprarem gás e fogões a gás.
Uma das coisas que o meu pai realça é o facto de, naquela época (anos 80), apenas usufruir de 2 pares de sapatos, uns para trabalhar e outros para os domingos.
Por aqui se confirma que, apesar da mesma idade, mas residirem em países diferentes, fez a diferença.
Fig. 1 - Sapatos
Fig. 2 - Rádio
Fig. 3 - Frigorífico
Cláudia Dias
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