Sobre Nós

Somos a turma C do 9º ano da Escola Básica Integrada Cidade de Castelo Branco.

Sobre este Blog

Vai ser utilizado para fixar os trabalhos da disciplina de Área de Projecto dos alunos.

Regicídio

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Ofensiva Republicana ao regime monárquico

O Partido Republicano tendia a aumentar, pois consegui capitalizar em seu favor o clima de descontentamento popular e de fervor patriótico que se viveu após o Ultimato Inglês de 1890.
Com este descontentamento originou numa revolta que se sucedeu a 31 de Janeiro de 1891 no Porto, foi a primeira ameaça directa ao regime monárquico.

Com toda esta revolta e ameaças, D.Carlos tentou uma solução de força: dissolvendo o Parlamento e entregando a chefia do Governo a João Franco, que passou a governar em ditadura.

Nestes desenlaces sucedeu o Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, ocorrido no Terreiro do Paço em Lisboa, resultando na morte do Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro. Foram assassinados quando regressavam de uma viagem a Vila Viçosa.

O atentado devido ao progressivo desgaste do sistema político português, verificado desde a Regeneração do país. Em parte devido à erosão política originada pela alternância de dois partidos no Poder: o Progressista e o Regenerador.

O infante sobrevivente, D. Manuel II, reinaria até 1910. Após o atentado, pediu a demissão de João Franco do Governo nomeado pelo antigo Rei (Presidente do Conselho de Ministros). Ao longo dos dois anos seguintes veio-se a apurar que o atentado fora cometido por membros da Carbonária*, que pretendia liquidar a Monarquia.

Mais tarde deu-se o feito tão esperado, a Implantação da republica a 5 de Outubro de 1910.


*Carbonária- Organização secreta, com algumas ligações á maçonaria, mas independente dela. A carbonária portuguesa defendia a queda da monarquia, considerando legítimos todos os meios, incluindo os mais violentos.

Regicídio de 1908

Gonçalo Ventura 9º.C; Nº.6

O 5 de Outubro de 1910

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A proclamação da República Portuguesa deve-se à revolução de 5 de Outubro de 1910, que pôs fim à Monarquia, em Portugal.
Na madrugada do dia 4 de Outubro de 1910, os apoiantes da República saíram para a rua, em Lisboa. Esses republicanos, cerca de duzentos, eram militares e populares (em maior número), comandando as operações o oficial da Marinha Machado Santos. Os populares foram bastante decisivos para a queda da Monarquia. Alguns navios ancorados no Tejo, apoiantes do movimento revolucionário, começaram a bombardear o Palácio das Necessidades, onde se encontrava o rei D. Manuel II, este e sua família resolveram sair secretamente de Lisboa em direcção a Mafra, que no dia seguinte embarcaram, na Ericeira, para um exílio no estrangeiro que se iria revelar-se definitivo.

Num confronto cheio de indecisões, desencontros e hesitações de ambos os lados, pôs-se termo ao regime monárquico parlamentar, em Portugal.

Os festejos dos revolucionários

Implantação da república

Gonçalo Ventura 9º.C, Nº.6

Francisco Tavares Proença Junior

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Francisco Travares Proença Júnior nasceu, em Lisboa, na Lapa, em 1883, vindo a morrer em 1916, na Suíça, com uma infecção pulmonar.


No ano de 1899, aos 16 anos, foi para Inglaterra estudar, no colégio de Arreton- Vicarage, na ilha de Wight. Mas o Francisco só ficou um ano lectivo nesse colégio, pois foi-lhe diagnosticada tuberculose e teve de ir fazer tratamentos a Davos, na Suíça.

Quando voltou para Portugal, foi estudar Direito, para Coimbra, sem vontade, pois a sua paixão já era a Arqueologia.

Numas vezes que veio a Castelo Branco, onde a família tinha residência e propriedades, começou a fazer escavações nas terras em redor de Castelo Branco, em especial, no monte de São Martinho. Nessas escavações, descobriu muitos achados arqueológicos e com eles fundou o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em 1910, no Convento dos Capuchos.

Com a Implantação da Republica Francisco Tavares Proença Júnior jantou-se a uma causa com o nome de causa Monárquica e andou pela Beira Baixa a difamar os Republicanos e juntou-se na Galiza, a Paiva Couceiro, para defender as ideias do seu pai. E depois de dois anos contra os republicanos, vê-se obrigado a sair de Portugal.


Em 1914, Francisco Tavares Proença Júnior vai para La Rosiaz, na Suíça com tuberculose e ocupa o seu tempo a estudar histologia. No dia 24 de Setembro de 1916, morre, na Suíça, com 36 anos. A 14 de Outubro desse ano, realizou-se o seu funeral, em Castelo Branco.

Andreia Rodrigues

5 De Outubro de 1910

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Na noite de 4 para 5 de Outubro de 1910, iniciou-se, em Lisboa, um movimento revolucionário, que tinha como fim a proclamação da República em Portugal. O rei D. Manuel II, que nessa noite ofereceu um banquete em honra do Presidente da República do Brasil, no Palácio das Necessidades, foi surpreendido pelo repentino acontecimento. Enquanto o ilustre visitante, assustado com o tiroteio, corria a refugiar-se no seu navio “São Paulo”, o rei permaneceu no palácio, procurando entrar em contacto com o seu Governo. Foi então que soube que diversos regimentos, entre eles o de Artilharia 1, tinham aderido já ao movimento. Este regimento foi o centro da revolução, que se estendia agora ao Bairro de Alcântara.
Um grupo de civis dirigiu-se para o Quartel da Marinha, quase em frente do Palácio das Necessidades, onde os marinheiros esperavam os civis. A revolução surgia por todos os lados, tanto nos regimentos como na rua. Muitos civis armados batiam-se com coragem e do lado do Governo apenas havia indecisões, não tomando medidas decisivas. O Governo, desorientado, pediu pelo telefone a D. Manuel II que se retirasse para Mafra, onde se juntou, no dia seguinte, à rainha-mãe (D. Amélia) que estava no Palácio da Pena, em Sintra. Às duas horas da tarde, chegou a Mafra a notícia da proclamação da República, em Lisboa, e a constituição do Governo Provisório, presidido pelo Dr. Teófilo Braga.
A revolução republicana havia triunfado. A Família Real dirigiu-se para a Ericeira e embarcou para Gibraltar, de onde um barco de guerra inglês os transportou até ao exílio, em Inglaterra.
Surgiu assim, a 1ª República, que se prolongou até 1926.

Postal ilustrado sobre a implantação da República
Ana Sofia Marques Barata

O Regicídio

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O regicídio aconteceu, na sequência da solução que D. Carlos tentou dar ao dissolver o Parlamento, entregando a chefia do Governo a João Franco, o qual passou a governar em ditadura.
Vários acontecimentos criaram no país um crescente descontentamento, tais como a censura à imprensa e vários foram os políticos que, devido às suas ideias republicanas, foram condenados a penas de degredo nas colónias.
A oposição ao Governo atingiu o máximo de descontentamento e de violência. Em 1 de Fevereiro de 1908, quando o Rei e a sua família regressavam de Vila Viçosa, houve um atentado contra o rei e o príncipe herdeiro do torno, D. Luís Filipe, os quais foram mortos por republicanos, no Terreiro do Paço, em Lisboa.
A rainha tentou defendê-los com a única arma que tinha, uma ramo de flores, que lhe fora oferecido quando chegou a Lisboa, gritando “Infames! Infames!”. D. Luís Filipe tirou o revólver do bolso do sobretudo, mas foi atingido no peito, que não provocando uma ferida mortal. Levantou-se de imediato, lançando quatro tiros rápidos sobre o assassino, mas logo outro assassino o alvejou, atingindo-lhe a face esquerda. D. Manuel, vendo o seu irmão tombar, tenta estancar-lhe o sangue com um lenço, mas esse ficou logo ensopado, sucumbindo de imediato.
Reconstituição do Regicídio

Ana Sofia Marques Barata

A Primeira República

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A 1.ª Constituição Republicana foi aprovada a 19 de Agosto de 1911 e ficou a ser conhecida por Constituição de 1911.
Essa Constituição determinava que o Parlamento era eleito pela população. Quem votava era o chefe de família, com mais de 21 anos e que soubesse ler e escrever. O Parlamento era eleito de 3 em 3 anos. Competia ao Parlamento fazer as leis e eleger o Presidente da República. Em 24 de Agosto de 1911, o Parlamento elegeu para primeiro Presidente da República o Dr. Manuel de Arriaga.

Manuel de Arriaga

A partir de 1910 os governos republicanos fizeram importantes reformas no ensino:
- Ensino infantil para as crianças dos 4 ao 7 anos;
- Ensino obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos;
- Criação de novas escolas primárias e técnicas;
- Fundação de “escolas normais” para formar professores primários;
- Criação das Universidades de Lisboa e do Porto;
- Concessão de bolsas de estudo a alunos mais necessitados;
O principal objectivo destas reformas no ensino era alfabetizar os portugueses, mas maior parte destas medidas não foram bem sucedidas, devido à falta de meios financeiros.
Além do ensino, os Republicanos apoiaram as associações recreativas e culturais.
O número de jornais e revistas foi aumentando, devido à existência da liberdade de expressão que permitia que cada pessoa pudesse dizer o que pensava.
Participação de Portugal na Guerra Mundial;
Os governos republicanos também tentaram responder às reivindicações dos trabalhadores, formando as leis de protecção do trabalhador:
- Direito à greve;
- Obrigatoriedade de um dia de descanso semanal;
- 8 horas de trabalho diário e 48 horas de trabalho semanal;
- Seguro social obrigatório contra desastres no trabalho;
Em 1909, foi fundada a Liga Republicana da Mulheres Portuguesas. Um ano depois, já havia 500 afiliadas.
Dirigiam-na Ana de Castro Osório e outras senhoras que lutavam pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. Mas só muito lentamente é que as mulheres começaram a exercer determinadas profissões.

Ana de Castro Osório

Leandro Raposo

Afonso Costa

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Afonso Augusto da Costa, filho de Sebastião Fernandes da Costa e de Ana Augusta Pereira da Costa, nasceu em Santa Marinha, concelho de Seia, a 6 de Março de 1871. Afonso Costa estudou, no Colégio Jesuíta em São Fiel, no Louriçal do Campo.
Foi um conhecido advogado, professor universitário e um dos políticos republicanos mais marcantes da 1ª República. Desempenhou os cargos de Ministro da Justiça, no Governo Provisório, e, posteriormente, Ministro das Finanças e Presidente de vários governos constitucionais. Foi também fundador do Partido Democrático, um dos partidos em que se dividiu o Partido Republicano. Faleceu exilado, a 11 de Maio de 1937, em Paris.

José Dias, N.º14, 9.ºC

Teófilo Braga

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Joaquim Teófilo Fernandes Braga nasceu, em Ponta Delgada, a 24 de Fevereiro de 1843, filho de Joaquim Manuel Fernandes Braga e de Maria José da Câmara e Albuquerque. Foi político, escritor e professor universitário. Desde jovem, foi um fortíssimo defensor do republicanismo e nti-monárquio. Veio a ser Chefe do Governo Provisório da 1ª Republica (05/10/1910 a 03/10/1911) e Presidente da República, em 1915. Faleceu, em Lisboa, a 28 de Janeiro de 1924, com 81 anos.

José Dias, N.º14, 9.ºC

Manuel de Arriaga

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Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue nasceu, na Horta, a 8 de Julho de 1840. Manuel de Arriaga foi deputado à Assembleia Nacional Constituinte e o primeiro Presidente da República. Foi advogado e professor de Ensino Secundário. Estudou direito na Universidade de Coimbra, de 1860 a 1865. Membro do Partido Republicano, foi eleito quatro vezes deputado pelo círculo da Madeira (de 1882 a 1892). A 17 de Outubro de 1905, foi nomeado reitor  da Universidade de Coimbra. Em 1910 manteve o cargo conjuntamente com o vice-reitor Sidónio Pais. Acabou por falecer, a 5 de Março de 1917.

José Dias, N.º14, 9.ºC

D. Manuel II

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Manuel II de Portugal (nome completo: Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança) foi o trigésimo-sexto e último Rei de Portugal. D. Manuel II sucedeu a seu pai, o rei D. Carlos I, depois do assassinato brutal deste e do seu irmão mais velho, o Príncipe Real D. Luís Filipe, a 1 de Fevereiro de 1908. D. Manuel II nasceu, no Palácio de Belém, em Lisboa, cerca de dois meses depois da subida de seu pai ao trono de Portugal. Baptizado alguns dias depois, no mesmo Paço de Belém. Teve por padrinho o avô materno, o Conde de Paris, tendo participado na cerimónia o imperador do Brasil, D. Pedro II, deposto do seu trono exactamente no mesmo dia do seu nascimento.

D. Manuel recebeu à nascença os títulos reais de Infante de Portugal e de Duque de Beja. Teve o tratamento e a educação tradicionais dos filhos dos monarcas da sua época, embora sem preocupações políticas, dado ser o filho segundo do rei e, como tal, não esperar um dia vir a ser rei. Como tal, é de notar que durante a infância e juventude posava para os fotógrafos com uma atitude mais altiva que o irmão. Este divertia-se com os tiques snobes do irmão mais novo, embora sempre tenham sido bons amigos. Paradoxalmente, depois de subir inesperadamente ao trono, D. Manuel teve uma atitude oposta, afastando-se regularmente dos costumes protocolares: foi o primeiro rei de Portugal a não dar a mão a beijar aos dignitários durante a cerimónia anual do Beija-mão Real, a 1 de Janeiro.

Aos seis anos, já falava e escrevia em francês. Estudou línguas, história e música (tendo como professor Alexandre Rey Colaço). Desde cedo se mostrou a sua inclinação pelos livros e pelo estudo, contrastando com o seu irmão, D. Luís Filipe, mais dado a actividades físicas. Viajou, em 1903, com a mãe, a Rainha Amélia de Orleães e o irmão ao Egipto, no iate real Amélia, aprofundando assim os seus conhecimentos das civilizações antigas. Em 1907, iniciou os seus estudos de preparação para ingresso na Escola Naval, preparando-se para seguir carreira na Marinha. Antes da sua ascensão ao trono, D. Manuel foi duque de Beja e Infante de Portugal.

José Dias, N.º14, 9.ºC

D. Carlos

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D. Carlos I de Portugal (nome completo: Carlos Fernando Luís Maria Victor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon e Saxe-Coburgo-Gota, nasceu em Lisboa , a 28 de Setembro, e era filho do rei Luís I de Portugal e da princesa Maria Pia de Sabóia, tendo subido ao trono em 1889. Foi cognominado O Diplomata (devido às múltiplas visitas que fez a Madrid, Paris e Londres, retribuídas com as visitas a Lisboa dos reis Afonso XIII de Espanha, Eduardo VII do Reino Unido, do Kaiser Guilherme II da Alemanha e do presidente da República Francesa Émile Loubet). Acabou por morrer assassinado,  no Terreiro do Paço, quando regressava de Vila Viçosa, em Fevereiro de 1908.

D. Carlos foi era um grande caçador, não tanto pelo número de animais abatidos ou pelo tempo dedicado à caça, mas sobretudo pela sua atitude perante o caçar e pela forma como integrava a caça. Sobressaiu também, no meio cultural da época, como notável pintor, transpondo para a tela as emoções colhidas no seu contacto com os campos e com os mares. Como ele próprio confessou em várias cartas, desde criança que tinha uma paixão pelo mar. Esta paixão, aliada a um grande orgulho nacional, levou-o a tentar que as águas portuguesas fossem estudadas por cientistas portugueses, a bordo de navios oceanográficos portugueses. Esta vontade está expressa em diversos escritos seus, nomeadamente no que foi publicado, em 1987, em que relata a primeira campanha que efectuou e em que refere que "no dia 1 de Setembro de 1896 tivemos o prazer de iniciar o primeiro cruzeiro oceanográfico nacional nos mares de Portugal".

José Dias, N.º14, 9.ºC

O Hino Nacional

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O Hino nacional foi composto, em 1890, por Henrique Lopes de Mendonça e Alfredo Keil (música), e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico, mas também republicano.

Aliás, a 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de estado que pretendia implantar a república, em Portugal, esta canção já aparecia como opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, após a instauração da República, a 5 de Outubro de 1910. A Assembleia Nacional Constituinte consagrou-a como símbolo nacional, em 19 de Junho de 1911.

A Portuguesa era proibida pelo regime monárquico, pois no tempo da monarquia o hino nacional era o Hino da Carta Constitucional.

Hino Nacional

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!"

Tiago Gonçalves, N.º20, 9.ºC

A bandeira portuguesa

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Ao longo dos anos, a bandeira portuguesa foi sofrendo várias alterações, pois os reis mudavam e esta também.

De 1095 até 1139, a bandeira tinha representado o escudo das armas dos guerreiros. Mas não foi sempre assim.

De 1139 até 1383, bandeira ostentava uma barra vermelha bordada com castelos a dourado, que representavam as fortalezas tomadas por Afonso III aos mouros, no Algarve, e cinco quinas com "onze pontinhos" brancos cada uma.

Entre 1578 e 1580, a bandeira passou a ter um brasão. Este continha uma coroa que simbolizava o reforço da autoridade régia, através da conquista de Marrocos e da obtenção de um título imperial. Também o número de castelos diminuiu e os "pontinhos brancos" passaram a ser cinco e representavam as cinco chagas de Cristo.

As mudanças continuaram. Nos últimos anos em que o país foi governado em Monarqui, sobretudo após 1834, a bandeira teve modificações mais acentuadas, pois o escudo mudou de forma e o fundo, em vez de ser apenas branco, era branco e azul.

Logo após a Revolução Republicana, em 5 de Outubro de 1910, a bandeira da Monarquia Constitucional foi abolida e o Estado promoveu um concurso de bandeiras, para representar o novo regime.

Houve necessidade de se acrescentarem e alterarem alguns "adereços" na bandeira. Nomeadamente, a esfera armilar que simboliza as viagens feitas pelos portugueses; a substituição do azul e do branco pelo verde e pelo vermelho, que representam respectivamente a esperança e o sangue derramado pelos portugueses, nas batalhas que travaram.

Esta bandeira continua, até hoje, a representar Portugal.


Cláudia Dias, N.º5, 9.ºC

Os líderes republicanos

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Joaquim Teófilo Fernandes Braga
Nascimento: 24/02/1843Ponta Delgada, Portugal
Morte: 28/01/1924 Lisboa, Portugal

Está ligado à política portuguesa desde 1878, ano em que concorre a deputado pelos republicanos federalistas. Exerce vários cargos importantes nas estruturas do Partido Republicano Português.
A 1 de Janeiro de 1910, tornou-se membro efectivo do seu directório político.
A 28 de Agosto de 1910, foi eleito deputado, por Lisboa, e, em Outubro do mesmo ano, tornou-se presidente do Governo Provisório.
Teófilo Braga foi eleito Presidente da República pelo Congresso, a 29 de Maio de 1915.Foi um presidente de transição, devido à demissão de Manuel de Arriaga. Exerceu o cargo até 5 de Outubro de 1915, sendo substituído por Bernardino Machado.


Manuel José de Arriaga Brum da Silveira
Nascimento: 8/07/1840 Horta, Portugal
Morte: 0 5/03/1917 Lisboa, Portugal

Manuel Arriaga foi um dos mais importantes dirigentes do Partido Republicano, eleito duas vezes deputado por esse partido, ainda na Monarquia.
Foi eleito deputado constituinte, em 1911, e mais tarde Presidente da República, de 1911 até 1915. Em 1915, substituíram-no por Teófilo Braga. Foi o primeiro chefe do Estado do novo regime.

Afonso Augusto da Costa
Nascimento: 6/03/1871 Seia,
Morte: 11/05/1937, Paris

Afonso Costa distinguiu-se no combate às instituições monárquicas. Com a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, Afonso Costa integrou o Governo Provisório da República, na Justiça e Cultos, lugar que ocupou até à ruína daquele Governo, por ter sido aprovada a nova Constituição, a 4 de Setembro de 1911. Assumiu o cargo de Presidente do Ministério, de Janeiro de 1913 até Fevereiro de 1914, de Novembro de 1915 até Março de 1916, Abril de 1917 até Dezembro de 1917.
No ano de 1914 defendeu a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial.
Em 1917, foi preso e, quando saiu da prisão, exilou-se em Paris. Mesmo estando longe, foi nomeado presidente da delegação portuguesa na Conferência de Paz de Versalhes e mais tarde presidente da delegação portuguesa junto da Sociedade das Nações.

Inês Morais, N.º7, 9.ºC

O Hino Nacional

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O nosso actual Hino Nacional, no início denominado "A Portuguesa", foi adoptado a partir de 1911, apesar de ter sido proibido anteriormente pela Monarquia, após a revolta de 31 de Janeiro  de 1891.
"A Portuguesa" foi escrita, em 1890, por Henrique Lopes Mendonça, tendo, como autor da parte musical, Alfredo Keil.
No princípio, a sua letra era um tanto diferente da actual. Como por exemplo, o facto de antigamente se dizer "contra os bretões", ou seja, os ingleses, e nos dias de hoje se dizer "contra os canhões".
"A Portuguesa" foi composta a seguir ao Ultimato Inglês, como resposta ao mesmo.
"A Portuguesa" canta-se e toca-se, oficialmente, em cerimónias militares, nacionais e civis, tendo como fim prestar homenagem à pátria.




Cláudia Dias, N.º5, 9.ºC

A Bandeira Nacional

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Após a instauração do regime republicano, um decreto de Assembleia Nacional Constituinte, datado de 19 de Junho de 1911, publicado no Diário do Governo do mesmo ano, aprova a nova Bandeira Nacional que vai substituir a antiga Bandeira da Monarquia Constitucional. 
(Antiga Bandeira Monárquica)

(Bandeira Actual, Republicana)
A Bandeira Nacional é bipartida horizontalmente, em duas cores fundamentais, verde-escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro da bandeira e sobreposto à união das duas cores, tem o escudo das armas nacionais, orlado de branco e assentado sobre a esfera armilar manuelina, em amarelo e avivada de negro.
O comprimento da bandeira é de vez e meia o da tralha. A divisória entre as duas cores fundamentais é feita de modo a que fiquem dois quintos ocupados pela cor verde e os restantes três quintos ocupados pelo vermelho. O emblema central ocupa metade da altura da tralha, ficando equidistante das orlas superior e inferior.
O branco representava uma cor fraternal, em que todas as outras se fundem, cor de singeleza, de harmonia e de paz.
O vermelho foi escolhido, porque é uma das cores fundamentais, por ser a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. É uma cor cantante, ardente, alegre, que faz lembrar o sangue e que incentiva à vitória.  
Em relação ao verde, trata-se de uma cor que tinha pouca tradição histórica, tendo sido rebuscada uma explicação para ela, na preparação e consagração da Revolta de 31 de Janeiro de 1891, a partir da qual o verde terá surgido no momento decisivo em que, sob a inflamada reverberação da bandeira revolucionária, o povo português fez chispar o relâmpago redentor da alvorada. 
Em relação à esfera armilar, que já fora adoptada como emblema pessoal de D. Manuel I, estando desde então sempre presente na emblemática nacional, ela consagra a epopeia marítima portuguesa, feito culminante, essencial da nossa vida colectiva. 
Sobre a esfera armilar, colocou-se o escudo branco com as quinas. Por último, rodeou-se o escudo branco das quinas por uma larga faixa de carmesim, com sete castelos, considerando este um dos símbolos mais enérgicos da integridade e independência nacional.
Tiago Gonçalves, N.º20, 9.ºC

Afonso Costa

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Afonso Augusto da Costa nasceu a 6 de Março de 1871 em Santa Marinha, no concelho de Seia, e faleceu a 11 de Maio 1937 em Paris, tendo sido sepultado inicialmente Neuilly-sur-Seine, no jazigo de Robert Burnay. Em 1950, foi transladado para o Cemitéro do Père-Lachaise, em Paris, e em 1971 os seus restos mortais foram transladados para Portugal, encontrando-se actualmente em Seia, no jazigo de família.
Para além de ter sido um republicano, ele foi também advogado, professor universitário e estadista português. Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República. 
Realizou os seus primeiros exames secundários em 1883, na Guarda, ingressando no Liceu de Guarda em Outubro desse mesmo ano. Concluiu o ensino secundário em 1886, no Colégio de Nossa Senhora da Glória, no Porto. Matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra no ano 1888. Tendo concluído a sua formatura em 1894, foi premiado nos anos 4.º e 5.º, tomando o grau de licenciado a 17 de Janeiro de 1895. Doutorou-se a 8 de Junho desse mesmo ano, com a dissertação “A Igreja e a questão social”, atacando violentamente com essa obra a então recente encíclica Rerum novarum.  
Em Abril de 1896, foi nomeado docente da Universidade de Coimbra, logo em Agosto foi nomeado lente. Doutor Afonso Costa, nome por que é mais vulgarmente conhecido, foi considerado um dos académicos mais notáveis do seu curso, e, quando nomeado lente, era o mais novo de todo o corpo catedrático. Revelou-se como um dos mais brilhantes ornamentes do foro, no exercício da advocacia. 
Velozmente se distinguiu pelas suas ideias políticas, cedo se afirmando como republicano.
Afonso Costa foi chamado a integrar o Governo Provisório da República, na pasta da Justiça e Cultos, com a implantação da República a 5 de Outubro de 1910, lugar que ocupou até à dissolução daquele Governo a 4 de Setembro de 1911, por ter sido aprovada a nova Constituição. Dos seus opositores recebeu a alcunha de “mata-frades”.
Durante a primeira República, Afonso Costa foi um dos políticos dominantes. A 29 de Agosto de 1911 anunciou o novo programa político do Partido Republicano Português, e considerou-o como o partido único da República. No entanto, em Fevereiro de 1912, num processo de secessão entre os republicanos, assumiu a liderança do processo que levou ao aparecimento do Partido Democrático.
De 9 de Janeiro de 1913 a 9 de Janeiro de 1914, presidiu pela primeira vez ao ministério, formando o primeiro governo partidário da República integrado por democráticos e pelos independentes agrupados, que eram liderados por António Maria da Silva.

Venceu as eleições parlamentares parcelares de 16 de Novembro de 1913, o que, de facto, transformou o Partido Demográfico no principal partido do poder da República e na força dominante de todo o processo político até 1926.
Instigou a revolta militar contra Pimenta de Castro, sem nunca o admitir publicamente, vencendo depois as eleições parlamentares de 13 de Junho de 1915 com uma confortável maioria de 69% dos votos. A 3 de Julho desse ano, sofreu um acidente ao saltar pela janela de um eléctrico em movimento. Saindo gravemente ferido, teve que ir para fora do país em tratamento e não pôde assumir a chefia do governo.
De 29 de Novembro de 1915 a 15 de Março de 1916, assumiu pela segunda vez a presidência do ministério. Era um governo monopartidário, mas Afonso Costa considerava um governo nacional, declarando então pretender abster-se de praticar política partidária. 
Decidida a participação de Portugal na Grande Guerra, assumiu a pasta das Finanças no ministério da União Sagrada, presidido por António José de Almeida, de 15 de Março de 1916 a 25 de Abril de 1917.
Regressou pela terceira vez à presidência do ministério, governando de 25 de Abril a 10 de Dezembro de 1917. De 8 a 25 de Outubro, visitou as tropas do Corpo Expedicionário Português na Flandres, acompanhado por Bernardinho Machado. No regresso, foi preso um tempo no Porto por ocasião do golpe de Sidónio Pais, a 8 de Dezembro de 1917.
Depois da Grande Guerra, e do assassinato do presidente Sidónio Pais, desde 12 de Março de 1919 passou a chefiar a delegação portuguesa à Conferência de Paz.


Luís Machás, N.º16, 9.ºC


A Bandeira de Portugal

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A Bandeira Portuguesa é um dos símbolos nacionais de Portugal.
A bandeira é composta por duas cores, verde e vermelho. Ao centro, sobreposto às duas cores, está o escudo das armas de Portugal, a amarelo.
A divisória das duas cores é a seguinte: 2/5 para a cor verde e 3/5 para a cor vermelha.
A bandeira tem um significado republicano e nacionalista. A inclusão do verde na bandeira nacional é por o verde indicar a esperança e por estar ligado à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. O vermelho lembra o sangue derramado pelos portugueses e incita à vitória.
No centro, está exposto o escudo das armas de Portugal, que ficou tal e qual como na Monarquia, sobreposto a uma esfera armilar que substituiu a coroa da Monarquia e que representa o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.
Os cinco pontos brancos nos cincos escudos, no centro da bandeira, relacionam-se a uma lenda com o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Diz a lenda que, antes da batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques rezava pela protecção dos portugueses, quando teve uma visão com Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha e, em sinal de agradecimento, incorporou o estigma na bandeira nacional, que era uma cruz azul em campo branco.
Segundo os mais tradicionais os sete castelos que estão representados em volta das Quinas, simbolizam as vitórias dos portugueses sobre os seus inimigos. Também dizem que representam o Reino do Algarve. A verdade é que os castelos representados nas armas de Portugal foram introduzidos pela subida ao trono de Afonso III de Portugal. Este rei não podia usar as armas do seu irmão, Sancho II, por não ser filho primogénito de Afonso II, por isso adoptou as armas de sua mãe que era castelhana.
A bandeira de Portugal é, oficialmente designada por Bandeira Nacional. Também se designa por Bandeira das Quinas. Esta designação deve-se ao facto da bandeira ter cinco quinas nas armas de Portugal.
Também é, ocasionalmente referida como Bandeira-Rubra.

Leandro Raposo, N.º 15, 9.º C

Museu Francisco Tavares Proença Júnior - Oficina de Bordado de Castelo Branco

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A oficina de Bordado de Castelo Branco do Museu Tavares Proença Júnior foi fundada em 1976, com os objectivos de produzir, estudar, conservar e divulgar o Bordado de Castelo Branco. Ao longo dos anos, a oficina tem participado em muitas exposições, com os bordados feitos pelas bordadeiras que nela trabalham.

O Bordado de Castelo Branco é um dos produtos mais típicos desta região. Aparece normalmente em azulejos, calçada, quadros e colchas de linho bordadas com fio de seda natural. Estas colchas são o símbolo desta arte albicastrense, sendo, em tempos, utilizadas para enfeitar o leito das jovens da Beira. Os bordados foram também muito utilizados em momentos festivos.
Cada elemento do bordado de Castelo Branco tem uma simbologia precisa, ou seja, um significado próprio. Assim, os seus elementos são: a albarrada representa o lar e a árvore da vida; os encadeados representam a cadeia indestrutível do matrimónio; os lírios simbolizam a virtude; os corações, o amor; as gavinhas, a amizade; os cravos representam o homem e as rosas a mulher; os jasmins, a virtude da castidade, a hera, a firme afeição; os pássaros juntos, os desposados, quando não estão representados por simbólicos bonecos; os frangos e os galaripos, a prole bendita; os lagartos, os amuletos da felicidade tão desejada; e, por fim, as romãs e as pinhas simbolizam a solidariedade e a união da família.


Imagem 1: Bordado de Castelo Branco, onde são visíveis alguns dos símbolos

Imagem 2: Prédios em Castelo Brancos com azulejos da imagem dos bordados de Castelo Branco.

Imagem 3: Calçada em Castelo Branco com algumas das imagens dos bordados.


Imagem 4: Colcha de Castelo Branco, bordada com o típico Bordado de Castelo Branco.

Imagem 5: Quadro com a imagem do Bordado de Castelo Branco.

Imagem 6: Imagem de alguns símbolos do bordado

Inês Morais, N.º 7, 9.º C

Bordados de Castelo Branco

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Os bordados de Castelo Branco são típicos da região albicastrense. Surgem essencialmente em colchas de linho bordadas em fio de seda natural, com desenhos de inspiração oriental. Tornaram-se conhecidos a partir de meados do século XVI.

1. Bordado antigo

Alguns dos elementos representados nestes bordados são: Os namorados (representado por pombinhos), os casados (representados por pássaros juntos), os cravos e rosas (representando o homem e a mulher, respectivamente), os lírios (a Virtude), corações (o Amor), gavinhas (a Amizade), entre outras representações.

2. Representações nos bordados de Castelo Branco

Os motivos do bordado de Castelo Branco espalham-se pelo urbanismo da cidade.
Nas calçadas: Trabalhado em pedra de basalto e calcário.

3. Bordado de Castelo Branco representado na calçada

Nos edifícios: Alguns prédios da cidade tornam as suas fachadas mais enriquecidas com azulejos decorados pelos motivos do bordado de Castelo Branco.

4. Bordado de Castelo Branco representado em prédios

Os bordados de Castelo Branco são efectuados em tecido de linho com bordados a fio de seda frouxo, ou seja, que não foi torcido, com a ajuda de um bastidor.
O ponto cheio frouxo ou designado também por ponto largo, mais não é que uma variante do ponto de Oriente ou da Hungria ou de Bolonha. Torna-se económico, porque cobre apenas a superfície superior.


5. Linhas de seda natural dispostas numa escala de cores

A bordadeira enfia a agulha por baixo e estende o fio até à extremidade oposta. Prende o fio e regressa ao ponto de partida. Num movimento de vai e vem, cobre a superfície que deseja bordar. Este é um dos processos para fazer o bordado.
Existem muitos pontos de bordados. Os mais conhecidos são: frouxo, pé de flor, atrás, cadeia, espinha, lançado, lançado espinhado, margarida, recorte simples, recorte contrariado, galo, galo travado, galo com variantes, nó, embutido, fundo, matiz, formiga, asna, coroa, pena e grilhão.
Escolhidos os motivos simbólicos que vão preencher o campo e a barra, faz-se o seu desenho em folhas de papel vegetal. Como as colchas são de simetria binária, basta apenas fazer um desenho de um quarto da colcha.


6. Desenho de bordado em papel vegetal

Numa mesa comprida ou no chão, estende-se o linho de origem caseira. Hoje emprega-se o papel químico, de preferência amarelo, porque deixa marcas suaves, mas antigamente o pano era riscado a tinta.
Seis bordadeiras, três de cada lado, bordam o linho segundo as cores e os pontos escolhidos.
Terminado o bastidor, desmancha-se e enrola-se a parte bordada, ficando a outra parte livre para se continuar o trabalho. Assim se vai procedendo até ficar pronta.
É novamente estendido sobre uma mesa ou no chão, para se verificar se há algum engano que seja preciso corrigir.
Num tear apropriado, uma das bordadeiras tece ainda uma franja que é aplicada depois de a colcha ser passada a ferro.
O trabalho fica concluído, após aplicação de um forro de chita. Para além do trabalho que dá às bordadeiras, são necessários um ou mais meses para o executar.

7. Bordado de Castelo Branco


João Infante, N.º12, 9.ºC