A bandeira é composta por duas cores, verde e vermelho. Ao centro, sobreposto às duas cores, está o escudo das armas de Portugal, a amarelo.
A divisória das duas cores é a seguinte: 2/5 para a cor verde e 3/5 para a cor vermelha.
A bandeira tem um significado republicano e nacionalista. A inclusão do verde na bandeira nacional é por o verde indicar a esperança e por estar ligado à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. O vermelho lembra o sangue derramado pelos portugueses e incita à vitória.
No centro, está exposto o escudo das armas de Portugal, que ficou tal e qual como na Monarquia, sobreposto a uma esfera armilar que substituiu a coroa da Monarquia e que representa o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.
Os cinco pontos brancos nos cincos escudos, no centro da bandeira, relacionam-se a uma lenda com o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Diz a lenda que, antes da batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques rezava pela protecção dos portugueses, quando teve uma visão com Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha e, em sinal de agradecimento, incorporou o estigma na bandeira nacional, que era uma cruz azul em campo branco.
Segundo os mais tradicionais os sete castelos que estão representados em volta das Quinas, simbolizam as vitórias dos portugueses sobre os seus inimigos. Também dizem que representam o Reino do Algarve. A verdade é que os castelos representados nas armas de Portugal foram introduzidos pela subida ao trono de Afonso III de Portugal. Este rei não podia usar as armas do seu irmão, Sancho II, por não ser filho primogénito de Afonso II, por isso adoptou as armas de sua mãe que era castelhana.
A bandeira de Portugal é, oficialmente designada por Bandeira Nacional. Também se designa por Bandeira das Quinas. Esta designação deve-se ao facto da bandeira ter cinco quinas nas armas de Portugal.
Também é, ocasionalmente referida como Bandeira-Rubra.
Leandro Raposo, N.º 15, 9.º C
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