Afonso Augusto da Costa nasceu a 6 de Março de 1871 em Santa Marinha, no concelho de Seia, e faleceu a 11 de Maio 1937 em Paris, tendo sido sepultado inicialmente Neuilly-sur-Seine, no jazigo de Robert Burnay. Em 1950, foi transladado para o Cemitéro do Père-Lachaise, em Paris, e em 1971 os seus restos mortais foram transladados para Portugal, encontrando-se actualmente em Seia, no jazigo de família.
Para além de ter sido um republicano, ele foi também advogado, professor universitário e estadista português. Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República.
Realizou os seus primeiros exames secundários em 1883, na Guarda, ingressando no Liceu de Guarda em Outubro desse mesmo ano. Concluiu o ensino secundário em 1886, no Colégio de Nossa Senhora da Glória, no Porto. Matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra no ano 1888. Tendo concluído a sua formatura em 1894, foi premiado nos anos 4.º e 5.º, tomando o grau de licenciado a 17 de Janeiro de 1895. Doutorou-se a 8 de Junho desse mesmo ano, com a dissertação “A Igreja e a questão social”, atacando violentamente com essa obra a então recente encíclica Rerum novarum.
Em Abril de 1896, foi nomeado docente da Universidade de Coimbra, logo em Agosto foi nomeado lente. Doutor Afonso Costa, nome por que é mais vulgarmente conhecido, foi considerado um dos académicos mais notáveis do seu curso, e, quando nomeado lente, era o mais novo de todo o corpo catedrático. Revelou-se como um dos mais brilhantes ornamentes do foro, no exercício da advocacia.
Velozmente se distinguiu pelas suas ideias políticas, cedo se afirmando como republicano.
Afonso Costa foi chamado a integrar o Governo Provisório da República, na pasta da Justiça e Cultos, com a implantação da República a 5 de Outubro de 1910, lugar que ocupou até à dissolução daquele Governo a 4 de Setembro de 1911, por ter sido aprovada a nova Constituição. Dos seus opositores recebeu a alcunha de “mata-frades”.
Durante a primeira República, Afonso Costa foi um dos políticos dominantes. A 29 de Agosto de 1911 anunciou o novo programa político do Partido Republicano Português, e considerou-o como o partido único da República. No entanto, em Fevereiro de 1912, num processo de secessão entre os republicanos, assumiu a liderança do processo que levou ao aparecimento do Partido Democrático.
De 9 de Janeiro de 1913 a 9 de Janeiro de 1914, presidiu pela primeira vez ao ministério, formando o primeiro governo partidário da República integrado por democráticos e pelos independentes agrupados, que eram liderados por António Maria da Silva.
Para além de ter sido um republicano, ele foi também advogado, professor universitário e estadista português. Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República.
Realizou os seus primeiros exames secundários em 1883, na Guarda, ingressando no Liceu de Guarda em Outubro desse mesmo ano. Concluiu o ensino secundário em 1886, no Colégio de Nossa Senhora da Glória, no Porto. Matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra no ano 1888. Tendo concluído a sua formatura em 1894, foi premiado nos anos 4.º e 5.º, tomando o grau de licenciado a 17 de Janeiro de 1895. Doutorou-se a 8 de Junho desse mesmo ano, com a dissertação “A Igreja e a questão social”, atacando violentamente com essa obra a então recente encíclica Rerum novarum.
Em Abril de 1896, foi nomeado docente da Universidade de Coimbra, logo em Agosto foi nomeado lente. Doutor Afonso Costa, nome por que é mais vulgarmente conhecido, foi considerado um dos académicos mais notáveis do seu curso, e, quando nomeado lente, era o mais novo de todo o corpo catedrático. Revelou-se como um dos mais brilhantes ornamentes do foro, no exercício da advocacia.
Velozmente se distinguiu pelas suas ideias políticas, cedo se afirmando como republicano.
Afonso Costa foi chamado a integrar o Governo Provisório da República, na pasta da Justiça e Cultos, com a implantação da República a 5 de Outubro de 1910, lugar que ocupou até à dissolução daquele Governo a 4 de Setembro de 1911, por ter sido aprovada a nova Constituição. Dos seus opositores recebeu a alcunha de “mata-frades”.
Durante a primeira República, Afonso Costa foi um dos políticos dominantes. A 29 de Agosto de 1911 anunciou o novo programa político do Partido Republicano Português, e considerou-o como o partido único da República. No entanto, em Fevereiro de 1912, num processo de secessão entre os republicanos, assumiu a liderança do processo que levou ao aparecimento do Partido Democrático.
De 9 de Janeiro de 1913 a 9 de Janeiro de 1914, presidiu pela primeira vez ao ministério, formando o primeiro governo partidário da República integrado por democráticos e pelos independentes agrupados, que eram liderados por António Maria da Silva.
Venceu as eleições parlamentares parcelares de 16 de Novembro de 1913, o que, de facto, transformou o Partido Demográfico no principal partido do poder da República e na força dominante de todo o processo político até 1926.
Instigou a revolta militar contra Pimenta de Castro, sem nunca o admitir publicamente, vencendo depois as eleições parlamentares de 13 de Junho de 1915 com uma confortável maioria de 69% dos votos. A 3 de Julho desse ano, sofreu um acidente ao saltar pela janela de um eléctrico em movimento. Saindo gravemente ferido, teve que ir para fora do país em tratamento e não pôde assumir a chefia do governo.
De 29 de Novembro de 1915 a 15 de Março de 1916, assumiu pela segunda vez a presidência do ministério. Era um governo monopartidário, mas Afonso Costa considerava um governo nacional, declarando então pretender abster-se de praticar política partidária.
Decidida a participação de Portugal na Grande Guerra, assumiu a pasta das Finanças no ministério da União Sagrada, presidido por António José de Almeida, de 15 de Março de 1916 a 25 de Abril de 1917.
Regressou pela terceira vez à presidência do ministério, governando de 25 de Abril a 10 de Dezembro de 1917. De 8 a 25 de Outubro, visitou as tropas do Corpo Expedicionário Português na Flandres, acompanhado por Bernardinho Machado. No regresso, foi preso um tempo no Porto por ocasião do golpe de Sidónio Pais, a 8 de Dezembro de 1917.
Depois da Grande Guerra, e do assassinato do presidente Sidónio Pais, desde 12 de Março de 1919 passou a chefiar a delegação portuguesa à Conferência de Paz.
Instigou a revolta militar contra Pimenta de Castro, sem nunca o admitir publicamente, vencendo depois as eleições parlamentares de 13 de Junho de 1915 com uma confortável maioria de 69% dos votos. A 3 de Julho desse ano, sofreu um acidente ao saltar pela janela de um eléctrico em movimento. Saindo gravemente ferido, teve que ir para fora do país em tratamento e não pôde assumir a chefia do governo.
De 29 de Novembro de 1915 a 15 de Março de 1916, assumiu pela segunda vez a presidência do ministério. Era um governo monopartidário, mas Afonso Costa considerava um governo nacional, declarando então pretender abster-se de praticar política partidária.
Decidida a participação de Portugal na Grande Guerra, assumiu a pasta das Finanças no ministério da União Sagrada, presidido por António José de Almeida, de 15 de Março de 1916 a 25 de Abril de 1917.
Regressou pela terceira vez à presidência do ministério, governando de 25 de Abril a 10 de Dezembro de 1917. De 8 a 25 de Outubro, visitou as tropas do Corpo Expedicionário Português na Flandres, acompanhado por Bernardinho Machado. No regresso, foi preso um tempo no Porto por ocasião do golpe de Sidónio Pais, a 8 de Dezembro de 1917.
Depois da Grande Guerra, e do assassinato do presidente Sidónio Pais, desde 12 de Março de 1919 passou a chefiar a delegação portuguesa à Conferência de Paz.
Luís Machás, N.º16, 9.ºC
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