Ao longo dos anos, a bandeira portuguesa foi sofrendo várias alterações, pois os reis mudavam e esta também.
De 1095 até 1139, a bandeira tinha representado o escudo das armas dos guerreiros. Mas não foi sempre assim.
De 1139 até 1383, bandeira ostentava uma barra vermelha bordada com castelos a dourado, que representavam as fortalezas tomadas por Afonso III aos mouros, no Algarve, e cinco quinas com "onze pontinhos" brancos cada uma.
Entre 1578 e 1580, a bandeira passou a ter um brasão. Este continha uma coroa que simbolizava o reforço da autoridade régia, através da conquista de Marrocos e da obtenção de um título imperial. Também o número de castelos diminuiu e os "pontinhos brancos" passaram a ser cinco e representavam as cinco chagas de Cristo.
As mudanças continuaram. Nos últimos anos em que o país foi governado em Monarqui, sobretudo após 1834, a bandeira teve modificações mais acentuadas, pois o escudo mudou de forma e o fundo, em vez de ser apenas branco, era branco e azul.
Logo após a Revolução Republicana, em 5 de Outubro de 1910, a bandeira da Monarquia Constitucional foi abolida e o Estado promoveu um concurso de bandeiras, para representar o novo regime.
Houve necessidade de se acrescentarem e alterarem alguns "adereços" na bandeira. Nomeadamente, a esfera armilar que simboliza as viagens feitas pelos portugueses; a substituição do azul e do branco pelo verde e pelo vermelho, que representam respectivamente a esperança e o sangue derramado pelos portugueses, nas batalhas que travaram.
Esta bandeira continua, até hoje, a representar Portugal.
Cláudia Dias, N.º5, 9.ºC
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