Neste texto, eu vou referir quando é que na casa dos meus avós paternos se entrou na sociedade de consumo.
Segundo o que a minha avó paterna me disse, só passaram a ter luz, no bairro das Palmeiras, a partir de Dezembro de 1980, apesar de, na cidade de Castelo Branco, já haver antes. E, por isso, só compraram televisão também nesse ano. E claro, como era novidade, eram todos de volta da televisão, principalmente o meu pai e a minha tia, que adoravam ver o Tom Sawyer e a Heidi, enquanto que a minha avó preferia as novelas brasileiras (que tinham começado a dar em Portugal), como por exemplo “Gabriela, Cravo e Canela”, “O Astro” e “A Tieta”.
Rádio, já tinham, desde 1970, em que a minha avó adorava ouvir os romances.
O primeiro carro foi mais ou menos no ano 1977 e era um Fiat 1100 verde alface, que na altura foi barato, pois o carro era em 2.ª mão.
As batedeiras e as trituradoras passaram a ser uma realidade também a partir de 1981, assim como o radiador a óleo. Para além de se começar a utilizar os autocarros, em 1977, o que tornou mais fácil a circulação das pessoas.
Em 1980, compraram a 1.ª máquina de lavar roupa, pois até este ano, a minha avó lavava a roupa à mão, nos tanques. Quando a minha avó me falou das primeiras máquinas, eu não resisti e perguntei logo como eram, pensando que eram grandes monstros. Qual não foi o meu espanto ao perceber que eram praticamente iguais às de agora, porém, com menos tecnologia.
Um dos divertimentos que também tinham era ir ao cinema. A primeira vez que levou os filhos mais velhos, ao cinema, foi a ver a “Pipi das Meias Altas” (um grande sucesso da altura, que perdura até aos dias de hoje). Outro divertimento era ir aos espectáculos do Circo.
Nos finais da década de 70, deixaram de utilizar animais a lavrar a terra e passaram a usar tractores.
Água quente só se conseguia ao aquecê-la com um ferro eléctrico, que se metia na água para a aquecer. Água quente vinda directamente da torneira, ou seja, já aquecida a gás, foi recentemente, em 1995, ou seja, há 14 anos.
Com isto tudo, eu fiquei espantada, pois as coisas que nós achamos indispensáveis, nos nossos dias, antigamente conseguia-se passar sem elas, havendo outras soluções.
Segundo o que a minha avó paterna me disse, só passaram a ter luz, no bairro das Palmeiras, a partir de Dezembro de 1980, apesar de, na cidade de Castelo Branco, já haver antes. E, por isso, só compraram televisão também nesse ano. E claro, como era novidade, eram todos de volta da televisão, principalmente o meu pai e a minha tia, que adoravam ver o Tom Sawyer e a Heidi, enquanto que a minha avó preferia as novelas brasileiras (que tinham começado a dar em Portugal), como por exemplo “Gabriela, Cravo e Canela”, “O Astro” e “A Tieta”.
Rádio, já tinham, desde 1970, em que a minha avó adorava ouvir os romances.
O primeiro carro foi mais ou menos no ano 1977 e era um Fiat 1100 verde alface, que na altura foi barato, pois o carro era em 2.ª mão.
As batedeiras e as trituradoras passaram a ser uma realidade também a partir de 1981, assim como o radiador a óleo. Para além de se começar a utilizar os autocarros, em 1977, o que tornou mais fácil a circulação das pessoas.
Em 1980, compraram a 1.ª máquina de lavar roupa, pois até este ano, a minha avó lavava a roupa à mão, nos tanques. Quando a minha avó me falou das primeiras máquinas, eu não resisti e perguntei logo como eram, pensando que eram grandes monstros. Qual não foi o meu espanto ao perceber que eram praticamente iguais às de agora, porém, com menos tecnologia.
Um dos divertimentos que também tinham era ir ao cinema. A primeira vez que levou os filhos mais velhos, ao cinema, foi a ver a “Pipi das Meias Altas” (um grande sucesso da altura, que perdura até aos dias de hoje). Outro divertimento era ir aos espectáculos do Circo.
Nos finais da década de 70, deixaram de utilizar animais a lavrar a terra e passaram a usar tractores.
Água quente só se conseguia ao aquecê-la com um ferro eléctrico, que se metia na água para a aquecer. Água quente vinda directamente da torneira, ou seja, já aquecida a gás, foi recentemente, em 1995, ou seja, há 14 anos.
Com isto tudo, eu fiquei espantada, pois as coisas que nós achamos indispensáveis, nos nossos dias, antigamente conseguia-se passar sem elas, havendo outras soluções.
Jéssica Lameiras
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