O Partido Republicano tendia a aumentar, pois consegui capitalizar em seu favor o clima de descontentamento popular e de fervor patriótico que se viveu após o Ultimato Inglês de 1890.
Com este descontentamento originou numa revolta que se sucedeu a 31 de Janeiro de 1891 no Porto, foi a primeira ameaça directa ao regime monárquico.
Com toda esta revolta e ameaças, D.Carlos tentou uma solução de força: dissolvendo o Parlamento e entregando a chefia do Governo a João Franco, que passou a governar em ditadura.
Nestes desenlaces sucedeu o Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, ocorrido no Terreiro do Paço em Lisboa, resultando na morte do Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro. Foram assassinados quando regressavam de uma viagem a Vila Viçosa.
O atentado devido ao progressivo desgaste do sistema político português, verificado desde a Regeneração do país. Em parte devido à erosão política originada pela alternância de dois partidos no Poder: o Progressista e o Regenerador.
O infante sobrevivente, D. Manuel II, reinaria até 1910. Após o atentado, pediu a demissão de João Franco do Governo nomeado pelo antigo Rei (Presidente do Conselho de Ministros). Ao longo dos dois anos seguintes veio-se a apurar que o atentado fora cometido por membros da Carbonária*, que pretendia liquidar a Monarquia.
Mais tarde deu-se o feito tão esperado, a Implantação da republica a 5 de Outubro de 1910.
*Carbonária- Organização secreta, com algumas ligações á maçonaria, mas independente dela. A carbonária portuguesa defendia a queda da monarquia, considerando legítimos todos os meios, incluindo os mais violentos.
Regicídio de 1908
Gonçalo Ventura 9º.C; Nº.6