Em 31 de Janeiro de 1990, Manuel Cargaleiro criou a Fundação Manuel Cargaleiro, à qual doou um vasto número das suas obras, assim como toda a sua colecção constituída por objectos de várias temáticas, que continua a enriquecer com importantes aquisições.
A Fundação, segundo o seu presidente Tomás Corrêa, conta entre sete a oito mil peças, entre pinturas, tapeçarias, cerâmicas, azulejos, pratos ratinhos e muitas outras obras que aguardam o respectivo tempo para rumarem a Castelo Branco. Com este número elevado de peças, não permite que todas sejam vistas ao mesmo tempo. Haverá exposições rotativas, para que a colecção possa ser apreciada na totalidade.
A Fundação Manuel Cargaleiro gere este conjunto de obras, de forma a cedê-las de acordo com os protocolos feitos com as câmaras municipais (Lisboa, Castelo Branco, Seixal) para a criação dos museus nestas cidades.
O Museu Cargaleiro de Castelo Branco foi inaugurado a 25 de Abril de 2004 e situa-se na rua dos Cavaleiros, no bairro do Castelo. Resulta de um protocolo da Fundação Cargaleiro, o qual refere que toda a colecção da Fundação Cargaleiro viria para Castelo Branco. Manuel Cargaleiro afirmou que tem a certeza de que «…aqui as suas peças vão ser tratadas com o devido respeito e vai dar-se uma lição a muitos museus do país.»
Le nouvelle an des arbres
João Rente
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