Sobre Nós

Somos a turma C do 9º ano da Escola Básica Integrada Cidade de Castelo Branco.

Sobre este Blog

Vai ser utilizado para fixar os trabalhos da disciplina de Área de Projecto dos alunos.

O 9º ano foi ao Museu Cargaleiro

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Nos dias 26 e 27 de Janeiro, os alunos do 9º ano realizaram uma visita ao Museu Cargaleiro, de carácter facultativo, no âmbito da disciplina de História de Portugal. Este museu situa-se na Rua dos Cavaleiros, junto à Praça Académica e perto da antiga Biblioteca Municipal.

Os alunos iniciaram a viagem por ver aspectos arquitectónicos de algumas edificações de Castelo Branco, próximas do Museu e, que são da época histórica que estavam a estudar ou de outras já estudadas.

No Museu, os alunos puderam ver obras de Manuel Cargaleiro, que pertencem a Fundação Cargaleiro, criada pelo próprio para expor as suas obras.

Viram também outras obras que lhe foram oferecidas por amigos seus, como Pablo Picasso, Helena Vieira da Silva, entre outros. Estas obras baseiam-se essencialmente em 3 artes, como a pintura, cerâmica e tapeçaria.

Além disso viram ainda um filme que narrava a vida de Manuel Cargaleiro, onde ficaram a saber onde tinha nascido e onde estão expostas algumas das suas obras, tanto nacional como internacionalmente.


Museu Cargaleiro

André Garrido Mesquita

Manuel Cargaleiro

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Manuel Cargaleiro é um pintor e ceramista natural de Vila Velha de Ródão mais propriamente de Chão de Servas. Nasceu em 1927, tendo realizado, 25 anos depois, a sua apresentação individual de cerâmica. No ano de 1957, partiu para França e passou a residir em Paris, embora nos anos 90 tivesse repartido a sua residência entre Paris e Lisboa. Criou, em 1990 a Fundação Cargaleiro, que conta já com alguns museus quer em Portugal quer em França. Possui um ateliê na Fábrica Viúva de Lamego, Sintra, e em 1999 criou outro, em Vietri Sul Mare em Itália.

Em 2004, inaugurou o Museu Artístico Industrial na mesma cidade acima referida.



Fig.1 – Retrato de Manuel Cargaleiro;

As suas obras, estão estilisticamente inseridas no abstraccionismo geométrico tendo este aspecto sido influência da escola de Paris e principalmente da herança de Vieira da Silva (Maria Helena Vieira da Silva, pintora portuguesa amiga de Manuel Cargaleiro) de quem nunca se afastou por completo.

Mas o seu trabalho em cerâmica foi o que o levou a uma fama mais acentuada, tendo-se espalhado por Portugal e pelo estrangeiro. No estrangeiro, as suas obras ganharam maior visibilidade em Itália e em França.


Leandro de Jesus Raposo

9º C, Nº 15

Os anos 30 e 40 no Vidigal

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O meu avô, Abílio Mateus, nasceu em 1936, no Vidigal. Na sua infância os tempos eram muito duros.

A escola ficava a cerca de 4 km da povoação onde o meu avô morava e demorava cerca de 1 hora a pé, no caminho. Por vezes, antes de ir para a escola, tinha de ir fazer tarefas domésticas e agrícolas. Muitos faziam apenas até à 3ª classe, para depois irem guardar as cabras dos seus pais. Quem queria, tinha de levar almoço e muitas crianças não tinham nada para levar, não comendo nada. Nesta época, passou-se muita fome.

O trabalho era de sol a sol, às vezes até durante mais tempo. A mão-de-obra era toda humana ou então com animais. As actividades que davam mais lucros eram a extracção da resina e o fabrico de carvão.

Não havia caminhos de carro nesta povoação. Por exemplo, quando adoecia alguma pessoa, tinha de se levar a pé, por 4 ou 5 km, até um caminho onde passassem carros.

O meu avô tinha de andar pelo menos 25 km, quando ia trabalhar para os locais onde havia resina. Por vezes, iam buscar resina onde nem os animais conseguiam andar, em condições muito desumanas.

Havia pessoas muito ricas e outras muito pobres, sendo estas consideradas escravas. Chegaram a matar pessoas pobres, por se recusarem a fazer algo.

Enfim eram tempos muito difíceis, muito diferentes dos de hoje, felizmente, pois naquele ambiente era quase impossível sobreviver.



João Rente

Os anos 30 e 40 nas Sarzedas

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Este relato é referente ao Sr. António, nascido a 11 de Fevereiro de 1929, em Sarzedas, concelho de Castelo Branco.

Na idade da escola, o Sr. Antonio, antes do inicio do dia de aulas, ia ao vale buscar mato para servir de cama aos animais e só depois tomava o pequeno-almoço e se dirigia para a escola, a pé.

Era na escola que, nos intervalos, tinha tempo para brincar, pois quando regressava a casa tinha que ajudar os seus pais nas tarefas domésticas e agrícolas.

Na sua adolescência, era nos domingos que o Sr. Antonio se divertia, indo aos bailaricos que se faziam na sua zona.

Cedo começou a trabalhar. Tinha 12 anos, quando iniciou a sua actividade profissional.

O 1º serviço que começou a fazer foi aprender a arte de oleiro. Tinha que recolher barro, que trazia na carroça do burro, para a sua oficina onde trabalhava.

Tinha um forno onde cozia as peças de barro (bilhas para a água e caçolas) que aquecia com lenha que ia buscar ao monte, lenha essa que transportava sozinho e às costas.

Essas peças de barro eram vendidas nas aldeias mais próximas de sua casa. Partia de madrugada com as peças transportadas pelo burro e chegava a casa só à hora de jantar. Nesse caminho demorava mais de 7 horas a pé.

Mais tarde, decidiu explorar o pinhal que tinha, retirando a resina. Fazia também a exploração de frango, possuindo grandes aviários.

No tempo que sobrava, lavravam-se as terras (com uma junta de bois) para, no tempo das sementeiras, semear vários produtos, tais como o centeio, trigo, milho, plantação de batatas, cebolas, alfaces, tomates, pimentos, feijão verde entre outros.

E assim foi uma vida bastante difícil e árdua.

O Sr. António com uma junta de bois


O Sr. António na apanha do milho

Gonçalo Ventura


O Museu Cargaleiro em Castelo Branco

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Em 31 de Janeiro de 1990, Manuel Cargaleiro, pintor e ceramista português, criou a Fundação Manuel Cargaleiro, à qual doou um vasto número das suas obras, assim como toda a sua colecção constituída por objectos de várias temáticas, que continua a enriquecer com importantes aquisições. A Fundação conta com várias peças, entre pinturas, tapeçarias, cerâmicas e azulejos.

O Museu Cargaleiro de Castelo Branco foi inaugurado a 25 de Abril de 2004 e situa-se na rua dos Cavaleiros, no bairro do Castelo. É o resultado de um protocolo da Fundação Cargaleiro, o qual referia que toda a colecção da Fundação Cargaleiro viria para Castelo Branco.

Nesse museu, podemos visualizar várias peças da autoria de Manuel Cargaleiro, mas também obras oferecidas por amigos seus, tais como Picasso e Helena Vieira da Silva.

Entrada para o Museu


Tapeçaria de Cargaleiro exposta no museu

Gonçalo Ventura

O Museu Cargaleiro

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No dia 31 de Janeiro de 1990, Manuel Cargaleiro, criou a fundação Manuel Cargaleiro, à qual doou inúmeras das suas obras, assim como toda a sua colecção, constituída por objectos de várias temáticas, a qual ainda continua a enriquecer com várias aquisições.

A fundação, segundo o seu presidente Tomás Corrêa, conta entre sete a oito mil peças, entre pinturas, tapeçarias, cerâmicas, azulejos, pratos ratinhos, etc.

O Museu Cargaleiro de Castelo Branco foi inaugurado a 25 de Abril de 2004 e situa-se na rua dos Cavaleiros, no bairro do Castelo.

Para além de Castelo Branco, existem, outros lugares onde há obras de Manuel Cargaleiro, como em Almada, em Lisboa, no Seixal e em Óbidos.No dia 31 de Janeiro de 1990, Manuel Cargaleiro, criou a fundação Manuel Cargaleiro, à qual doou inúmeras das suas obras, assim como toda a sua colecção, constituída por objectos de várias temáticas, a qual ainda continua a enriquecer com várias aquisições.

A fundação, segundo o seu presidente Tomás Corrêa, conta entre sete a oito mil peças, entre pinturas, tapeçarias, cerâmicas, azulejos, pratos ratinhos, etc.

O Museu Cargaleiro de Castelo Branco foi inaugurado a 25 de Abril de 2004 e situa-se na rua dos Cavaleiros, no bairro do Castelo.

Para além de Castelo Branco, existem, outros lugares onde há obras de Manuel Cargaleiro, como em Almada, em Lisboa, no Seixal e em Óbidos.

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Parte Frontal do Museu

Átrio do Museu


Painel de Azulejos de Manuel Cargaleiro, na estação de Metro de Champs Elysées-Clémenceau, Paris

Tiago Gonçalves

Anos difíceis

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A minha avó, Mª Rosalina Fonseca, nasceu em 1935. Cresceu em Santa André das Tojeiras e teve uma infância difícil.

De manhã, acordava às oito horas para começar a trabalhar com apenas dez anos. Apanhava azeitona, ceifava, fazia tudo o que podia fazer no campo. Chegava a casa já o sol se tinha posto e ainda tinha que ajudar a sua mãe a limpar a casa.

Jantavam por volta das nove horas, à luz das candeias de azeite, para iluminar a pequena cozinha. Comiam todos da mesma travessa, pois não havia muitos pratos.

Depois do jantar, sentavam-se à volta da lareira a conversar sobre o seu dia e passados uns minutos estava na hora da cama. Tinham duas camas de palha, no quarto. A minha avó dormia sozinha e na outra cama dormiam os três irmãos. E assim era basicamente o dia-a-dia da minha avó, nos anos quarenta.

Joana Gonçalves

O Museu Cargaleiro em Castelo Branco

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Em 31 de Janeiro de 1990, Manuel Cargaleiro criou a Fundação Manuel Cargaleiro, à qual doou um vasto número das suas obras, assim como toda a sua colecção constituída por objectos de várias temáticas, que continua a enriquecer com importantes aquisições.

A Fundação, segundo o seu presidente Tomás Corrêa, conta entre sete a oito mil peças, entre pinturas, tapeçarias, cerâmicas, azulejos, pratos ratinhos e muitas outras obras que aguardam o respectivo tempo para rumarem a Castelo Branco. Com este número elevado de peças, não permite que todas sejam vistas ao mesmo tempo. Haverá exposições rotativas, para que a colecção possa ser apreciada na totalidade.

A Fundação Manuel Cargaleiro gere este conjunto de obras, de forma a cedê-las de acordo com os protocolos feitos com as câmaras municipais (Lisboa, Castelo Branco, Seixal) para a criação dos museus nestas cidades.


O Museu Cargaleiro de Castelo Branco foi inaugurado a 25 de Abril de 2004 e situa-se na rua dos Cavaleiros, no bairro do Castelo. Resulta de um protocolo da Fundação Cargaleiro, o qual refere que toda a colecção da Fundação Cargaleiro viria para Castelo Branco. Manuel Cargaleiro afirmou que tem a certeza de que «…aqui as suas peças vão ser tratadas com o devido respeito e vai dar-se uma lição a muitos museus do país.»




Le nouvelle an des arbres

João Rente

Manuel Cargaleiro e a sua Obra

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Manuel Cargaleiro é um pintor e ceramista de relevância, em Portugal e na Europa.

Nasceu, no distrito de Castelo Branco, concelho de Vila Velha de Ródão, mais propriamente, na aldeia Chão das Servas, em16 de Março de 1927.

Cargaleiro tem no seu lote de obras os painéis cerâmicos para o Jardim Municipal de Almada, fachada da Igreja de Moscavide, estação do Metro de Champs Elysées-Clémenceau, de Paris, entre outras.

Criou a Fundação Manuel Cargaleiro, em 31 de Janeiro de 1990, na

qual integrou muitas das suas obras e ainda uma colecção baseada em vários temas. A Fundação tem entre sete a oito mil peças: pinturas, tapeçarias, cerâmicas, azulejos, pratos ratinhos, entre outras. Estas obras de Manuel Cargaleiro são expostas nos vários seus museus de Castelo Branco, Lisboa e Seixal.

O Museu Cargaleiro, em Castelo Branco, foi inaugurado a 25 de Abril de 2004 e situa-se na rua dos Cavaleiros do bairro do Castelo.

Algumas obras de Cargaleiro:







Inês Morais

Museu Cargaleiro

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O Museu Cargaleiro, no antigo edifício “O Solar dos Cavaleiros”, situa-se em Castelo Branco, na rua do Cavaleiros.

O público pode ver e apreciar um notável conjunto de obras, que integram o acervo da Fundação Manuel Cargaleiro: pintura, cerâmica, escultura, azulejaria, tapeçaria.
O Museu Cargaleiro é um espaço onde o público encontra a obra deste reconhecido artista plástico, mas também obras de alguns dos mais prestigiados autores nacionais e internacionais.

Manuel Cargaleiro, fez ao longo da vida milhares de peças, mas apenas algumas estão expostas nov Museu Cargaleiro.
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1 - Museu Cargaleiro


2 - Le nouvelle an des arbres


3 - Ville Ancienne

4 - The Geometrical



5 - Tapeçaria, 1977



6 - Tapeçaria de Manuel Cargaleiro



7 - Tapeçaria



8 - Obra de Manuel Cargaleiro, em cerâmica



9 - O azulejo


10 - Prato covo – Beira Baixa



João Infante